De carro, ônibus e metrô torcedores se aventuram para acompanhar reabertura do estádio Independência

FOTO: CHARLES SILVA DUARTE / O TEMPO

Com a reinauguração do Independência, o torcedor mineiro ainda está cheio de duvidas sobre como chegar e sair do estádio em dias de jogos. Isso porque foram realizadas várias alterações no trânsito, nas ruas que cercam a Arena, localizada no bairro Horto.
Entre as opções de mobilidade urbana, o metro foi um dos meios de transporte que mais agradou aos torcedores. Caso do taxista Nívio Albano, mais conhecido como "Duzentos", que deixou o carro em casa e foi um dos primeiros torcedores a chegar ao estádio. “Demorei menos de meia hora saindo da estação do Coração Eucarístico. Vim sentado e sem nenhum tumulto. Aconselho as pessoas a escolherem o metro e a deixarem o carro em casa”, declarou.
Já o empresário Vagner Cunha optou pelo automóvel e encontrou dificuldades na hora de estacionar. “Vim do bairro Buritis. Para chegar ao Horto foi até tranqüilo. Agora, para estacionar está complicado. As autoridades não sabem informar, ninguém sabe onde é proibido estacionar e onde é permitido. Então é complicado demais. Não tem vaga e nem estacionamento”, questionou.
Visando facilitar a locomoção dos torcedores, a BHtrans disponibilizou uma linha especial de ônibus (9033), que funcionará apenas em dias de jogos. O advogado Paulo César optou por este meio de transporte e não se arrependeu.
“Peguei o ônibus no centro e foi bem tranqüilo. Mas acho que foi mais calmo porque hoje é um dia mais tranqüilo, em que o estádio não vai estar tão cheio. Acredito que em dia de grandes jogos, alterações terão que ser feitas no sistema viário”, analisou.
Já o aposentado Wilson Cordeiro escolheu o táxi para se locomover até o estádio. Mesmo com o longo trajeto percorrido, o torcedor americano não se arrependeu. “Vim de Lagoa Santa e acho que valeu a pena. De carro vai ser inviável.
Não tem estacionamento, nem segurança para deixar o carro na rua. Apesar do custo alto, acho que vale mais a pena do que ficar dentro do estádio preocupado”, disse.
Opção mais barata e saudável foram os motivos que levaram o funcionário público, Luis Carlos Braga, a ir ao estádio a pé. “Moro no bairro Floresta e vim tranqüilo. Demorei uns 35 minutos, mas vim sem pressa nenhuma. Acho que hoje vai ser um grande teste para as autoridades verem como vai funcionar o trânsito. Acredito que eles vão ter que fechar mais ruas. Se não fosse vir a pé, iria vir de ônibus ou metro. Carro nem pensar”, afirmou.

Fonte: http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=347874,NOT

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