domingo, 22 de abril de 2012

Reinauguração do Estádio Independência

América volta para a casa

Por América Mineiro 
Belo Horizonte
Reinauguração do Estádio Independência

Ele já nasceu majestoso em 1950. Ganhou fama internacional logo em seu primeiro ano de vida. Tornou-se lenda em pouco tempo, consagrando-se como o templo das vitórias improváveis e impossíveis no imaginário dos mais céticos. E depois de um tempo adormecido, resurge triunfante com a missão de se transformar no templo da paz do futebol mineiro. 

O Gigante do Horto do Horto, finalmente, está de volta. A casa do América, após dois anos de reconstrução, será reaberta com o nome de Arena Independência. Mais moderno, mais seguro, mais confortável, a reabertura do Estádio Independência é um marco definitivo na reconstrução do próprio  América. É a volta para casa de um time que tem casa pra treinar (CT´s Lanna Drumond e de Santa Luzia) e agora tem de novo seu lar para abrigar seus jogos e sua torcida. Uma casa de alto nível. 

“A volta para o Independência, no ano do nosso centenário, vai nos permitir recuperar boa parte de nossa torcida dentro de um trabalho a ser realizado por nossa diretoria a médio prazo”, calcula Marcus Salum, integrante do Conselho de Administração do América, que, juntamente com sua diretoria e colaboradores batalhou arduamente para a realização do sonho americano. 

O Estádio Raimundo Sampaio, que ficou conhecido como Independência, também chamado de Campo do Sete pelos mais antigos, ou Gigante do Horto, foi construído para a Copa de 1950. E ficou mundialmente famoso logo em seus primeiros jogos, quando viu a inexpressiva seleção dos Estados Unidos derrotar o poderoso esquadrão da Inglaterra. Algo inimaginável para época. 

Por seu gramado desfilaram grandes craques, grandes personagens da história do futebol mineiro e mundial. Em suas arquibancadas grandes sonhos se realizaram ou foram desfeitos. Foram décadas e mais décadas de alegrias, sorrisos descontraídos de torcedores que iam ao estádio apenas para se divertir. 

MISSÃO DE PAZ

Mas a era da intolerância chegou assombrando as arquibandas dos estádios. Os fartos sorrisos foram perdendo espaço para as lágrimas. O espaço de se construir amizades se transformou em campo de batalhas. A tranquilidade e o calor humano das arquibancadas viraram insegurança e frieza. 

O Independência, porém, resurge como uma luz no fim do túnel. Em tempos de renovação, a Arena Independência renasce com a missão de se tornar o estádio para o povo mineiro torcer em paz. 

“Essa é a visão do América”, anuncia Marcus Salum. “A torcida mineira tem que dar o exemplo para o Brasil e fazer do Independência um lugar só para torcer, só para se divertir. Temos que voltar a ter paz nos estádios e vamos trabalhar juntos para isso”.

DUAS BANDEIRAS

Palco dos memoráveis “Clássicos das Multidões”, a diretoria do América empunha duas bandeiras com a reabertura do Gigante do Horto: promover a paz nos estádios e recuperar a sua torcida, que já foi a maior do estado. 

E com as recentes demonstrações de mobilização dos torcedores americanos, os objetivos podem ser alcançados em menos tempo do que se imagina. Nos últimos anos, antes do fechamento para a grande reforma, a presença do torcedor apresentou uma escala crescente, ajudando o time a refazer o caminho de volta à elite do futebol. 

Foi no Independência que o América conquistou o título de campeão da Série B, em 1997, e depois o da Série C em 2009, recebendo lotação máxima permitida pelas autoridades.

Agora, a torcida promete abraçar novamente o time para reconduzi-lo de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.

MODERNIDADE

De propriedade do América desde de 1989, o Governo do Estado iniciou em dezembro de 2008 uma reforma no estádio depois de celebrar um convênio com o América por 20 anos. O investimento em ob

O estádio tem capacidade para 23.950 pessoas, já recebeu, no passado, mais de 30 mil. O recorde de público é de 32.721 espectadores, na partida Seleção Mineira 1 x 0 Seleção Guanabara (Carioca), em 27 de janeiro de 1963, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Brasileiro de 1962, disputado por seleções estaduais.

Para aumentar o número de assentos, foram construídos mais dois níveis de arquibancada. Além do primeiro, com 15 mil assentos, o segundo foi destinado à imprensa e os camarotes e o terceiro nível recebeu mais seis mil lugares. 

O grupo paulista BWA, vencedor da licitação do Governo do Estado, vai administrar o estádio. O América, porém, por ser proprietário do estádio tem direito a 5% de toda a receita bruta do estádio, além de todas as prioridades e outras vantagens em relação à utilização da arena para seus jogos.


  
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